“O e-commerce é o canal com mais possibilidades de insights”, diz Luiza Fontana, da Heineken

by Luiz Gustavo Pacete

Para Luiza Fontana, BR eRetail manager da Heineken, marca que direciona investimentos para plataformas como Amazon, Mercado Livre, Magalu e B2W, o e-commerce é o canal que mais tem possibilidades de extrair informações de todos os tipos: desde dados de navegação até insights comerciais que podem ajudar na tomada de decisões mais assertivas. “O Grupo Heineken Brasil criou um time multifuncional voltado para a aceleração digital da companhia que consegue não apenas extrair estes tipos de dados, como analisá-los. Os dados são cruzados com os das jornadas físicas também e, desta forma, nos mantemos mais focados nos nossos consumidores onde quer que eles decidam fazer sua compra”. Ela pontua, no entanto, que ainda há um caminho de melhorias a ser percorrido.

Marketing Future Today – Qual o papel do e-commerce na estratégia da Heineken?
Luiza Fontana – Essencial. Desde pouco antes do início da pandemia, a empresa já tinha o pensamento e drive de ser mais digital e hoje, com toda a evolução e ganho de share que tivemos no canal, e-commerce é considerado em todas as estratégias da companhia, da porta para dentro e também para fora.

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MFT – Quais os impactos da pandemia no comportamento do e-commerce?
Luiza – Cresceu exponencialmente: 5 anos em 6 meses. A estrutura que antes havia sido pensada em atender os principais players do mercado, mudou. Fomos capazes de unir e-commerce ao marketing e às demais área de forma ágil, rápida e lucrativa.

MFT – De que maneira o e-commerce ajuda a trazer um olhar de jornada e experiência para a empresa?
Luiza – O e-commerce é o canal que mais tem possibilidades de extrair informações de todos os tipos: desde dados de navegação até dados comerciais que podem nos ajudar a tomar melhores decisões e sermos mais cirúrgicos nas estratégias. O Grupo Heineken Brasil criou um time multifuncional voltado para a aceleração digital da companhia que consegue não apenas extrair estes tipos de dados, como analisá-los. Os dados são cruzados com os das jornadas físicas também e, desta forma, nos mantemos mais focados nos nossos consumidores onde quer que eles decidam fazer sua compra.

MFT – Quais os maiores desafios em uma operação de e-commerce e quais as oportunidades?
Luiza – Não temos operação de e-commerce próprio (D2C), apenas B2C. Sobre B2C, com relação aos varejistas, posso dizer que os maiores desafios continuam sendo a falta de informações / divisão de informações que nos ajudariam a fazer mídias mais eficazes e melhor uso das nossas verbas de trade e promocional e como oportunidades, posso dizer que a divisão e a troca de informações e best practices entre indústria e varejo assim como a colaboração em mídias para gerar melhores e mais qualificados tráfegos para o varejo.

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